Cantor
Fundador da escola de samba da Mangueira que permaneceu vivo por mais tempo, Carlos Cachaça, batizado como Carlos Moreira de Castro (Rio de Janeiro, 3 de agosto de 1902 — Rio de Janeiro, 16 de agosto de 1999) esteve em atividade até a morte, aos 97 anos. Criado nas redondezas da Mangueira, desde cedo começou a freqüentar blocos de carnaval e rodas de samba. Nos anos 20 travou amizade com Cartola, que se tornaria um de seus parceiros mais constantes.
Em 1925 formou, junto com Cartola, Arturzinho, Zé Espinguela e outros bambas, o Bloco dos Arengueiros, de cujo núcleo saíram os fundadores do Grêmio Recreativo Escola de Samba Mangueira. Carlos Cachaça foi pouco interpretado pelos cantores da era do rádio. "Não Quero Mais Amar a Ninguém" (com Cartola e Zé da Zilda) é uma exceção. Foi gravado por Aracy de Almeida em 1937 e regravado por Paulinho da Viola em 1973, época em que vários dos seus sambas passam a ser "redescobertos". Seu único disco solo é de 1976 e inclui pérolas como "Quem Me Vê Sorrindo" (com Cartola) e "Juramento Falso". Foi o primeiro a inserir elementos históricos nos sambas de enredo, o que é uma norma até hoje.
Em 1925 formou, junto com Cartola, Arturzinho, Zé Espinguela e outros bambas, o Bloco dos Arengueiros, de cujo núcleo saíram os fundadores do Grêmio Recreativo Escola de Samba Mangueira. Carlos Cachaça foi pouco interpretado pelos cantores da era do rádio. "Não Quero Mais Amar a Ninguém" (com Cartola e Zé da Zilda) é uma exceção. Foi gravado por Aracy de Almeida em 1937 e regravado por Paulinho da Viola em 1973, época em que vários dos seus sambas passam a ser "redescobertos". Seu único disco solo é de 1976 e inclui pérolas como "Quem Me Vê Sorrindo" (com Cartola) e "Juramento Falso". Foi o primeiro a inserir elementos históricos nos sambas de enredo, o que é uma norma até hoje.
Fonte: Cliquemusic
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