Dicró

 
Cantor
Passou a infância na favela do bairro do Jacutinga, em Mesquita, cidade da Baixada Fluminense.
Filho de mãe de Santo renomada na região e organizadora de festas no próprio terreiro, nas quais participavam Zeca Pagodinho, Elza Soares, Sérgio Fonseca, Roberto Silva, Romildo, Edson Show, Elias do Parque, Wilsinho Saravá, Pongá e Bebeto di São João, entre outros.
Pertenceu a ala de compositores da Beija-Flor de Nilópolis e da Grande Rio, em Caxias.
O apelido Dicró lhe foi dado por acaso. Segundo o poeta Sérgio Fonseca, na época em que integrava a ala de compositores de um bloco carnavalesco de Nilópolis os sambas de sua autoria eram impressos com as iniciais de seu nome CRO, por causa de ser homônimo do jogador do Vasco Roberto Dinamite, muito famoso na época. Com o tempo e os erros tipográficos o "De CRO" mudou para "Di CRO" e posteriomente DICRÓ.
Ao lado de Moreira da Silva, Osmar do Breque, Germano Mathias e Bezerra da Silva, é considerado um dos principais sambistas da linha humorística.
No ano de 1991 estreou como teatrólogo com o texto "O dia em que eu morri".
No governo de Anthony Garotinho, do Rio de Janeiro, foi o principal incentivador da obra do Piscinão de Ramos, na praia de Ramos no subúrbio do Rio de Janeiro. Para o piscinão compôs diversas músicas, sendo considerado o "Prefeito do Piscinão", no qual mantém um treiler com seu nome, ponto de encontro de sambistas e novos grupos de pagode.
Faleceu vitimado por um infarto, sendo sepultado no cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, no Rio de Janeiro. 
Fonte: DicionarioMpb

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